Uso da Inteligência Geográfica permite agilizar tomada de decisão e otimizar processos nas redes de abastecimento, coleta e distribuição de água e esgoto.
Com foco em aprimorar processos de gestão e em melhorar o entendimento sobre a localização de elemento da rede de saneamento da cidade, o SeMAE (Serviço Municipal Autônomo de Água e Esgoto de São José do Rio Preto), órgão responsável pelo serviço de abastecimento de água e coleta e tratamento dos esgotos domésticos do município, adotou a plataforma ArcGIS, da Esri, representada oficialmente no Brasil pela Imagem, empresa líder em Soluções de Inteligência Geográfica.
Antes da implantação, o cadastro técnico era um desenho feito via CAD, e gerava problemas em função das múltiplas versões utilizadas por gestores, pela ausência de dados atualizados e pela falta de integração com sistemas de negócio. O uso da plataforma ArcGIS permitiu mapear e gerenciar a rede de ativos da empresa, identificando consertos de rede, gestão dos serviços de manutenção e identificar idade e materiais da rede, entre outras funções.
Segundo a engenheira civil do SeMAE, Ceci K. Bueno de Capprio, “com o crescimento populacional e novas ligações, o uso da Inteligência Geográfica tem nos possibilitado um cadastro técnico mais fiel, em relação ao levantamento feito em campo com relação ao que será corrigido no escritório, após análise. Atualmente, temos as informações de forma integrada e segura, e atualizadas em tempo real”, explica.
Com o solução ArcGIS Saneamento, que foi desenvolvida pela Imagem sob a plataforma ArcGIS, é possível ter uma visão sistêmica mais abrangente, criando, assim, maior criticidade com relação à escolha dos empreiteiros terceirizados, uma vez que o conhecimento adquirido com a ferramenta permite identifcar fatores sobre as características de determinadas tubulações como a localização, a profundidade, o material utilizado e função específica da mesma, por exemplo, evitando custos com o pagamento de novas redes feitas sem necessidade. “A plataforma trouxe maior gestão sobre o processo ao gerar informações para agilizar a tomada de decisão”, afirma Ceci.
A expectativa do SeMAE com o projeto é georreferenciar o banco de dados da empresa criando mapas temáticos de modo a identificar de forma mais clara os reais problemas da população, bem como as principais regiões que tem falta de água no município, com objetivo de gerenciar e analisar os principais problemas enfrentados de forma abrangente e assertiva.
Para o gerente do mercado de Saneamento na Imagem, Leandro Moreira “O grande desafio do SeMAE e do setor de saneamento no Brasil é melhorar a eficiência da gestão para atender o direito da população ao saneamento básico universal. A Inteligência Geográfica é fundamental para isso, ao trazer para o gestor as informações necesssárias sobre as redes de água e esgoto, os clientes, propriedades e outros”, explica.